segunda-feira, 12 de setembro de 2011

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Berlin-Alemanha

Berlin-Alemanha

3 Torres em Berlin-Alemanha

Casa da Cultura em Berlin-Alemanha

Berlin-Alemanha

Berlin-Alemanha

Berlin Alemanha


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Santa Leopoldina

Centro histórico

Cachoeira da Família Facco
Casa paroquial
Adicionar legenda

Igreja Matriz


Santa Leopoldina

domingo, 14 de agosto de 2011

Família Egg





Os dados aqui apresentados são referentes à família Egg da Áustria, família esta que imigrou para a Colônia austríaca do Tyrol, localizada no município de Santa Leopoldina no Estado do Espírito Santo. Esta é a família de minha avó materna; vovó Adélia.

Eles chegaram ao Espírito Santo em Agosto de 1859, e a travessia do oceano fora feita a bordo do navio Erbprinz Friedrich August, e o embarque em Hamburg-Alemanha.

Inicialmente a família era composta por:

1 - Joseph Egg chefe de 1824-Gries, Tyrol-Áustria casado com Genofeva Kofler de 1835-Gries, Tyrol-Áustria;

Joseph Egg filho de 1859-Gries, Tyrol-Áustria;

e mais dois agregados;

Após o desembarque em Vitória, os imigrantes subiam o rio Santa Maria até a localidade de Cachoeiro de Santa Leopoldina, de onde eram encaminhados para os devidos locais de colonização.

Gries é uma pequenina cidade situada em meio aos alpes no sul do Tyrol austríaco.

Os tyroleses estão entre as primeiras levas de imigrantes a colonizarem a região, sofreram o isolamento social, médico e educacional. Como consequência o dialeto original foi preservado, nascendo desta irônica coincidência poliglotas analfabetos como minha avó Adélia que falava o tyrolês (dialeto de sua família), alemão (língua usada na igreja de seu esposo), pomerano (dialeto predominante na região) e o português na comunicação externa.

Fotos de Gries-Áustria

Cópia do contrato de 1859

Dados:

IMPORTANTE: ter Egg, não significa ser da mesma família ou ter as mesmas origens. Este sobrenome é um sobrenome de raiz germânica o que levou pessoas distintas entre si a adotarem o mesmo sobrenome. Os dados apresentados, não refere-se a um grupo familiar específico e sim ao sobrenome EGG genericamente falando.

Gries, Tirol-Áustria

Fotos do Vilarejo de Gries nos Alpes tiroleses Austríacos, cidade de origem da família de minha avó materna.











segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Os alemães em Santa Catarina

A imigração alemã em Santa Catarina, iniciou-se com o apoio do governo Imperial. Os primeiros colonos eram Católicos e chegaram em 1829 indo para colônia São Leopoldo de Alcântara.

Posteriormente foram fundadas Dona Francisca (hoje Joinville), Blumenau e outras.

Em 1829, a Sociedade Colonizadora de Hamburgo adquiriu 8 léguas quadradas de terra, correspondentes ao dote da princesa Dona Francisca, que casa com o príncipe, fundando a colônia Dona Francisca. Apesar das dificuldades do clima, do solo e do relevo, a colônia prosperou, expandindo-se pelos vales e planaltos e dando origem, em 1870, à colônia de São Bento do Sul. O núcleo dessa colônia deu origem à cidade de Joinville.

A colônia de Blumenau (atual Blumenau), no vale do rio Itajaí-Açú, fundada, em 1850, por um particular, Dr. Hermann Blumenau, foi vendida, dez anos após, ao Governo Imperial.

Em 1893, a Sociedade Colonizadora Hanseática fundava o vale do Itajaí do Norte, a colônia de Hamônia (hoje Ibirama).

No vale do Itajaí-Mirim, a partir de 1860, começaram a chegar as primeiras levas de imigrantes, principalmente alemães e italianos, que dinamizaram a colônia de Itajaí, posteriormente denominada Brusque.

Na parte sul da bacia do rio Tijucas, apesar dos insucessos da colônia pioneira de São Pedro de Alcântara, novos intentos colonizadores foram alcançados por alemães, com a criação das colônias de Santa Tereza e Angelina.

Breve Histórico

Em Junho de 1873 desembarcaram no Brasil com destino a colônia Dona Francisca a família de Johann Wandersee.

Vindos de Gross Podel, Pomerânia-Alemanha; a família era inicialmente composta por 5 indivíduos. Dos quais cito:
  1. Johann Wandersee de 1825
  2. Johanna Ludwig de 1845 (esposa)
  3. Reinhold Wandersee de 1862
  4. Albert Wandersee de 1864
  5. August Wandersee de 1867
No mesmo ano nasceu Rudolph Wandersee.

Essa família estabeleceu-se inicialmente em Pirabeiraba, distrito de Joinville. Atualmente os Wandersee são uma família numerosa em Joinville, que se tornou a cidade com o maior número de pessoas com esse sobrenome no Brasil.

Imigração alemã em Santa Catarina

domingo, 7 de agosto de 2011

Os alemães foram pioneiros nas serras capixabas.

Até meados do século 19, somente a faixa costeira do Espírito Santo havia sido ocupada. Os primeiros a desbravar a serra no interior do Estado foram imigrantes da região de Hunsrück na Alemanha. Eram 39 famílias, 26 luteranas e 13 católicas, que em 1847 chegaram ao Brasil com a expectativa de se fixar no Sul do país, onde o clima era semelhante ao de sua terra natal. D. Pedro II, reconhecendo a necessidade de desenvolver o Espírito Santo, resolveu enviar o grupo de 163 recém-chegados a essa área montanhosa e de clima ameno, para fundarem a colônia de Santa Isabel. Lembro que antes deles já existia a colônia açoriana em Viana.

A princípio, cada família recebeu do governo uma parcela de 50 hectares de terra para o cultivo, além de uma ajuda de custo; não era uma doação, mas um empréstimo a ser pago a prazo. Após a demarcação das terras, cada família construiu uma primeira casa, de barro e folhas de palmeiras.

As famílias moravam muito longe uma das outras, os perigos da mata, as cobras, os insetos e a falta de apoio por parte governamental levaram ao desânimo inicial desânimo inicial. A mortandade foi alta.

Depois veio as desavenças entre as famílias católicas e luteranas. A Vila de Viana, era o centro mais próximo da colônia de Santa Isabel, colônia de católicos açorianos que se recusavam a negociar com os luteranos, dando exclusividade aos colonos católicos. A hostilidade entre os grupos dividiu a colônia e retardou o desenvolvimento social das comunidades.

Os católicos, que inicialmente freqüentavam a igreja de Viana, se opunham à construção de uma igreja luterana. Os luteranos, resistindo à oposição, construíram sua primeira igreja em uma localidade um pouco mais acima de Santa Isabel, dando origem à atual Domingos Martins. Foi a primeira igreja luterana do Brasil.

Em 1858, o ex-oficial prussiano Adalberto Jahn assumiu a administração da colônia de Santa Isabel e os problemas econômicos de maior urgência começaram a ser resolvidos. Além disso, a reorganização social em torno da igreja e a criação de escolas trouxe certa estabilidade social. Logo vieram outros imigrantes atraídos pela promessa de terras e trabalho.

Em meados de 1860, a colônia de Santa Isabel já era constituída por 628 pessoas, imigrantes da mesma região dos pioneiros, bávaros e prussianos entre outros. Os colonos já colhiam dez mil arrobas de café e os alojamentos temporários foram substituídos por casas mais resistentes. A vida começou a melhorar.

Com a prosperidade, a tendência inicial se inverteu e a natalidade passou a superar a mortalidade, as famílias compostas de 12 a 20 filhos eram comuns.

Algumas das primeiras famílias foramos Schmidt, Stein, Degen, Bastian, Marx, Gilles, Schneider, Wahler, Effgem, Morjer, Bohn, Trenkbluth, Flotinger, Feiper, Ludwig, Gerhardt, Trabach, Velten, Mildenberg, Faller, Waiandt, Chall, Christ, Stumm, Franz, Rhein e Hand.

Depois desses pioneiros os alemães passaram a entrar com freqüência em território capixaba, fundando outras e ''impondo'' sua cultura, eram em sua maioria provenientes da Pomerânia. Hoje além das construções e danças típicas, e alguns municípios capixabas o Pomerano é a segunda língua oficial sendo usada no dia a dia da população.